Ensaio de integridade PIT

O QUE É ENSAIO DE INTEGRIDADE PIT?

O PIT é um ensaio que visa principalmente determinar a variação ao longo da profundidade das características do concreto de estacas de fundação. A forma usual do ensaio consiste na colocação de um acelerômetro de alta sensibilidade no topo da estaca sob teste, e na aplicação de golpes com um martelo de mão.

COMO É FEITO O ENSAIO DE INTEGRIDADE PIT?

O acelerômetro é fixado por meio de um material viscoso, geralmente cera de petróleo. Os golpes geram uma onda de tensão, que trafega ao longo da estaca, e sofre reflexões ao encontrar qualquer variação nas características do material (área de seção, peso específico ou módulo de elasticidade). Essas reflexões causam variações na aceleração medida pelo sensor. É feito um registro da evolução dessa aceleração com o tempo (na realidade é mais usual converter-se a aceleração para velocidade, mediante integração do sinal). Como a onda trafega com uma velocidade fixa, conhecendo-se a velocidade de propagação da onda e o tempo transcorrido entre a aplicação do golpe e a chegada da reflexão correspondente à variação de características pode-se determinar a exata localização dessa variação.

É usual a aplicação de vários golpes sequenciais, para que o equipamento PIT tire a média dos sinais correspondentes. Isso permite a “filtragem” de interferências randômicas, sobressaindo no sinal apenas as variações causadas pelas reflexões da onda.

OS TIPOS DE RESULTADOS OBTIDOS

O uso mais comum do ensaio PIT é o de detectar falhas na concretagem de estacas de concreto moldadas “in loco”. No entanto, o ensaio pode também ser usado para determinar ou confirmar o comprimento de estacas de concreto.  Ver adiante considerações sobre a precisão dessas medidas. 

QUAIS SÃO AS NORMAS ATENDIDAS?

Não existe ainda norma brasileira específica para o ensaio PIT. A NBR 6122 especifica que “No caso de estacas escavadas executadas com lama bentonítica, recomenda-se a realização de ensaios de integridade em todas as estacas da obra”. A nível internacional, citamos as seguintes normas:

  • Alemanha (Recomendação da DGGT para futura inclusão na norma DIN)
  • Austrália (AS2159-1995)
  • China (JGJ 93-95)
  • Estados Unidos (ASTM D-5882-96)
  • França (Norme Française NFP 94-160-2; NFP 94-160-4)
  • Inglaterra (Specification for Piling – Institution of Civil Engineers – capítulo 11.2)

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